Atitude dos candidatos diante da pandemia pode interferir nas contratações

Todos os dias, desde que os brasileiros se viram obrigados a permanecer em casa para se proteger do novo coronavírus, as notícias expõem números nada animadores sobre a situação da empregabilidade no país. Milhares de pessoas foram demitidas, e quem estava desempregado passou a encontrar ainda mais dificuldades na busca por recolocação.

A pergunta de ouro é: como se destacar entre os candidatos e aumentar as chances de conseguir um emprego ainda durante o período de isolamento social?

Podem existir centenas de respostas diferentes e corretas para essa pergunta, mas, acredite: sua atitude em relação às restrições impostas pela pandemia pode ser um diferencial para o recrutador.

 

Otimismo é um diferencial competitivo durante a pandemia

Para Adriana Oliveira, diretora de RH do Mercado Eletrônico, ser positivo em meio a tantas dificuldades pode ser um grande diferencial.

“Nas entrevistas que fiz durante o período de distanciamento social, procurei saber se o candidato em questão estava conseguindo ser resiliente diante desta complicada crise. Quando o entrevistado demonstra ter conseguido estabelecer uma rotina com disciplina, cumprir pequenos objetivos diários em casa e manter a esperança e positividade na medida do possível, ele já sai na frente. Aproveitar o tempo livre para fazer cursos on-line, aperfeiçoar-se e até adquirir conhecimentos em outras disciplinas conta muitos pontos positivos também. Por outro lado, mostrar muito desânimo em relação ao cenário não vai fazer com que os recrutadores se interessem por você.”

Ser protagonista da própria carreira também é um diferencial

No Mercado Eletrônico, foi possível perceber dois tipos de respostas ao aderir ao home office para 100% dos colaboradores.

A grande maioria passou a produzir ainda mais e mostrar capacidade de superar adversidades e agir rapidamente diante da crise. Por outro lado, uma pequena parcela se perdeu com a liberdade que trabalhar em casa oferece e teve dificuldades em definir objetivos e limites.

Adriana salienta, “nós, recrutadores, não buscamos colaboradores que dedicam 100% do tempo ao trabalho e deixem de colaborar em casa com seus familiares, mas precisamos ter confiança de que aquele profissional será capaz de estabelecer uma rotina de entrega e cumprimento de prazos e metas. E isso mesmo em meio às demandas familiares – que podem estar mais numerosas com as crianças e adolescentes em casa por conta da suspensão das aulas presenciais.”

A crise imposta pelo novo coronavírus exige protagonismo dos colaboradores em relação as suas carreiras e ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Assim, caso o profissional esteja em busca de uma nova posição no mercado, o conselho é começar a se impor uma rotina agora, mesmo que simples. Busque fazer cursos de atualizações e se mostre sempre versátil e comprometido nas entrevistas.

 

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Até a próxima!